EXAMES

Audiometria de Altas Frequências

Informativo elaborado e divulgado pela equipe da AUDIVIVA em apoio ao Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído (29/04), promovido pelo Center for Hearing and Comunication (NY)

A cóclea é o órgão responsável pela sensibilidade auditiva. Devido à sua anatomia, as células responsáveis pela decodificação de frequências agudas estão localizadas na entrada (base). As altas frequências são importantes para a discriminação consonantal e o reconhecimento de fala, tendo papel importante na qualidade da comunicação. A pesquisa de limiares de audibilidade acima de 8000 Hz (9-20 KHz) é conhecida como Audiometria de Altas Frequências. Este exame complementar é importante para a clínica audiológica já que, mudanças na sensibilidade dessas frequências são indicadoras precoces de alterações cocleares(1,2) .

Atualização científica: Identifying Early Onset of Hearing Loss in Young Adults with Diabets Mellitus type 2 using High Frequency Audiometry (Identificação do início precoce da perda auditiva em adultos com Diabetes Mellitus Tipo 2 utilizando Audiometria de de Altas Frequências). Vignesh SS et al. Indian J Otolaryngol Head Neck Surg. 2015;67(3):234-7.

A diabetes de mellitus (DM) é um distúrbio metabólico induzido pela hiperglicemia que leva à disfunção de vários órgãos. A acuidade auditiva é igualmente dificultada por esta desordem. Entre os indivíduos com DM, as características audiológicas da DM tipo 1 são de grande preocupação na literatura. Este estudo visa estabelecer audiometria de alta frequência (AF) como uma ferramenta útil na identificação precoce da perda auditiva em pacientes com DM tipo 2. 20 participantes não-diabéticos e 20 indivíduos com DM tipo 2 na faixa etária de 20-40 anos participaram do estudo. Os indivíduos em ambos os grupos foram submetidos a otoscopia, audiometria tonal convencional (AT) de 250 a 8000Hz e AF de 9000 a 16000 Hz. Os resultados revelaram diferença estatisticamente significativa nos limiares convencionais e de AF em todas as frequências nos grupos, mas a diferença no limiar médio entre os grupos com e sem diabetes foi mais marcante nas Altas Frequências que na AT. Nos indivíduos diabéticos os limiares da AT estavam em até 25 dBNA em todas as frequências. Entretanto, mostraram perda auditiva bilateral leve nas altas frequências e a perda auditiva aumentou à medida em que também aumentaram as frequências de 9000 até 16000 Hz. A perda auditiva leve na Audiometria de Altas Frequências é um indicador para o início precoce da perda auditiva na DM tipo 2. Assim, este estudo enfatizou a utilidade clínica da AF em adultos jovens com DM tipo 2.

A Audiometria de Altas Frequências possibilita e favorece:

  • Detecção precoce da perda auditiva induzida por ruídos e sons de alta intensidade e outros agentes otoagressores;
  • Monitoramento da audição de pacientes com alterações metabólicas, crônicas e degenerativas;
  • Diagnóstico e acompanhamento de pacientes com queixa de zumbido e hipersensibilidade a sons;
  • Abordagem da audição de profissionais músicos;
  • Processo de adaptação de aparelhos auditivos.

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(1) Mehrparvar et al, 2014.

(2) Valliente et al, 2016.

Corpo Clínico: Fga. Renata Jacques (CRFa 6-2200) e Fga. Aline Castro (CRFa 6-6880)

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